Revolução cubana de 1959
Fidel Castro, exilado no México, organizou um grupo de guerrilheiros, com o apoio do revolucionário Ernesto “Che” Guevara. Em 1956 desembarcaram em Cuba, a bordo do iate Granma. Depois do primeiro combate, com as tropas do governo, os sobreviventes se embrenharam nas selvas de Sierra Mestra, onde o grupo cresceu rapidamente, com o apoio dos camponeses. As ideias de Fidel Castro, até então, eram as de democrata nacionalista de formação liberal. Em 1958, percebendo que a ditadura de Fulgâncio Batista estava para ruir, e convencidos de que era possível manipular a liderança da revolução, os Estados Unidos suspenderam seu apoio militar ao governo cubano.
No dia 1º de janeiro de 1959, após sucessivas vitórias e a ocupação de várias cidades, e povoados, Guevara e Camilo Cienfuengos ocupa Havana. Fulgêncio Batista foge de avião para a República Dominicana. Fidel chega à capital, no dia 8 de janeiro, sendo recebido com grande manifestação popular. Consequências da Revolução Cubana: -Fidel Castro, em seu primeiro discurso, anuncia ao mundo que Cuba passava a ser um país socialista; -Em 1961 os Estados Unidos rompe relações diplomáticas com Cuba; -Em 1962, em plena Guerra Fria, Cuba é expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob a acusação de disseminar a subversão pelo continente; -Em 1965, Fidel Castro funda o Partido Comunista Cubano (PCC); -Isolada, Cuba recebe ajuda financeira da URSS, extinta em 1991. -Nacionalização de bancos e empresas; -Reforma agrária; -Reformas nos sistemas de educação e saúde. Fontes: todamateria.com.br estudopratico.com.br
Fidel Castro e Ernesto "Che" Guevara, líderes da revolução